Modo Manual - Como fazer a Fotometria
O Objetivo desse Tutorial é demonstrar de forma prática e simples, as regras para o melhor funcionamento da câmera no modo Manual. Não estão contidos aqui termos e explicações demasiadamente técnicos, o que dificultaria de certa forma o fácil aprendizado. Com o tempo e com estudo mais aprofundado, notarão que algumas questões abordadas aqui estão incompletas e INCORRETAS
Operando qualquer máquina fotográfica no modo manual, precisamos levar em consideração 3 fatores que influenciam diretamente na foto que iremos fazer, isso com base na fotometria, para que a foto não fique sub ou superexposta (escura ou clara demais).
Poderíamos falar de vários outros detalhes, como por exemplo o modo que as película (para máquinas que usam filmes) ou o SENSOR são sensibilizados, mas vamos deixar isso pra outra oportunidade e vamos nos focar nos aspectos práticos da foto.
Como dito acima, os principais parâmetro são 3, nessa ordem:
1 – ISO
Capacidade do filme ou sensor de ser sensibilizado ao receber luz. Quanto maior o valor ISO, menos luz é necessário para a Sensibilização e formação da imagem.
Dessa forma, quanto menor for o numero de ISO, mas luz será necessário para sensibilizar o filme.
2 – Abertura de Diafragma
Pela Abertura do diafragma é que controlamos a quantidade de luz que entra e sensibiliza nosso filme ou sensor . É o valor f que vemos em nossas fotos, que podem variar de f/2.8 até f/22, sendo que a maior abertura é a de número menor, por consequência, f/22 é a menor abertura.
Então, f de número menor, abertura maior à mais luz entra
E f de número maior, abertura menor à menos luz entra.
3 – Velocidade de Obturação
É o tempo que o filme ou o sensor fica exposto á luz, geralmente (nem sempre) frações de segundos, mas em alguns casos, podem chegar até a minutos.
É indicado pela fração 1/x, por exemplo 1/60, 1/125, 1/300, mostrando que o valor da velocidade foi de 1segundo dividido por 60, e assim sucessivamente.
Quanto maior o número de divisão, mais rápido foi o disparo da foto, por exemplo, se dividirmos 1/60 teremos 0,017 segundos, que se comparado com 1/125 que dá 0,008, pode-se notar que a velocidade de disparo do segundo exemplo foi muito maior, ou seja, quase o dobro de velocidade. Isso significa que o Obturador (pra máquinas que tem) ficou aberto por um período de tempo, no caso 1/60, maior que no 1/125, muito menor. Com isso, como dito acima, controlamos o tempo que a luz incide no Sensor ou filme.
Entendido isso passamos aos controles manuais e como operá-los.
1 - Primeiro parâmetro de ajuste – ISO
Esse é o primeiro parâmetro que regulamos em nossa máquina, quando em modo manual e, praticamente não mexemos mais, a não ser que a necessidade nos obrigue a fazê-lo. Quando se vai fotografar eventos por exemplo, não se deve trocar de ISO porque esse mesmo fará com que as fotos saiam com diferentes aspectos quanto a granulação e luminosidade, criando comparativos indesejados do tipo, essa está mais lisinha, essa está com granulação....
O ISO padrão é o de Número 100. Costumamos usar esse tipo de ISO quando dispomos de ótima iluminação, fazendo com que as fotos saiam com cores mais saturadas e maior detalhamento. Comum existirem máquinas que possuem ISO 50 até 3200 (ou mais). Então, antes de começar a fotografar, sinta como está a luz e programe de antemão o uso de qual ISO será necessário. Geralmente para luz do dia, com sol, pode-se usar ISO 80 até 200. Iso 200 até 400 para dias nublados e com pouca luz. Iso 800 para ambientes internos com pouca luz, até o Iso 3200, lembrando que quanto maior o valor de ISO, mas granulada será a foto.
Em breve explicação, isso se dá pelo seguinte fato. Imagine fotografando com ISO 100, ou 80. Cada Pixel do sensor forma ou vê um ponto de luz ou cor, ou algo próximo disso. Quando se muda o valor do ISO para mais, obriga-se o sensor a trabalhar de forma diferente. Como se tem pouca luz, ele usa 4,5 ou 6 pixels para formar o mesmo ponto de luz ou cor, o que gera então o efeito granulado ou ruído. (Na verdade o ruído se dá pelo aumento de carga elétrica para sensibilizar o sensor. Quanto maior a carga, maior a sensibilidade, e o ruído nada mais é que uma interferência causada por essa carga, mas deixemos isso de lado)
Então, resumindo. Quando for fotografar, a primeira escolha é: Qual ISO vou usar. Esse será o primeiro parâmetro a ser escolhido e o último a ser alterado, caso precise.
2 – Abertura de Diafragma.
Diz qual é a quantidade de luz que entra pra sensibilizar o sensor ou filme. Não vamos falar aqui sobre máquinas Reflex ou outras, pensemos apenas que a luz entra e sensibiliza o sensor, em quantidade maior ou menor, dependendo da abertura que programamos.
Pra que serve? Quanto maior a abertura, maior a luminosidade, ou seja, mais luz entra. Então, se vamos fotografar em um lugar com pouca luz, um recurso a ser utilizado é aumentar a abertura para que mais luz incida sobre o sensor ou filme. Outro uso prático e o que eu considero mais interessante é que quando usamos aberturas grandes, só o primeiro plano é que fica em foco, deixando tudo o que está atrás (primeiro plano), segundo e por ventura terceiro plano, totalmente desfocado.
Quando se está fotografando em lugar de muita luz, podemos fazer o inverso, que é fechar a abertura para que menos luz entre, desta forma tiramos um pouco da luminosidade da lente. Veremos como isso se aplica depois, quando formos fazer a fotômetria.
Se deixarmos muito aberto, podemos estourar a foto (muito claro). Se muito fechado, ela poderá ficar subexposta (escura).
Resumindo – abertura controla a quantidade de luz que entra e chega ao sensor. Se grande abertura, mais luz e maior foco apenas no primeiro plano (usado para retratos e macro, por exemplo). Se menor abertura, menos luz e foco mais abrangente (usado pra fotografar paisagem por exemplo)
3 – Velocidade de Obturação
Existem digitais com obturador e digitais sem obturador. Básico pra saber. Se sua máquina além de fotografar faz filminhos, ela não tem obturador (Existem agora as REflex que filmam. Nessas Câmeras um segundo sendor instalado na frente do espelho é que faz essa filmagem ou a função Live View). Máquinas Reflex (com espelhos) possuem obturador. Pra que ele serve e como as máquinas que não tem obuturador operam? Ele serve pra controlar o tempo que a luz deve sensibilizar o filme (no caso de máquina com filme) ou o sensor. Em máquinas sem obturador, esse tempo é controlado eletrônicamente, ao passo que as máquinas com obturador possuem um mecanismo de abertura e fechamento pra fazer esse controle. O que é melhor ou pior, não sei, já ouvi falar de tudo e acho que vai então do gosto do fotógrafo(opinião pessoal).
Como usar a velocidade?
Se precisamos fotografar algo que se move, precisamos de uma velocidade maior, caso o contrário a imagem sairá borrada ou tremida. Geralmente cenas de esporte são feitas com velocidades mais altas, diferente de fotos estáticas onde podemos escolher uma velocidade mais baixa. Se usarmos uma velocidade de 1/60 aproximadamente, dificilmete borraremos a imagem. Abaixo disso é aconselhavel o uso de tripé ou qualquer outro apoio. Claro, nada disso é regra. Se treinarmos conseguiremos fotografar com velocidades baixas, mas aí depende apenas do fotógrafo.
Outro detalhe importante. Quanto menor a velocidade de obturação, maior quantidade de luz entra e o oposto também vale. Quanto maior a velocidade, menos luz. Por isso que as vezes nossas fotos ficam escuras ou claras demais. Escura, pode ser que usamos velocidade muito alta e não deu tempo suficiente pra luz entrar. Clara demais, muita luz entrou, daí a foto estoura.
Resumindo, velocidades altas para congelarmos movimentos rápidos, como esportes e coisas assim. Também usado para locais muito claros, controlando a passagem da luz por um determinado período de tempo.
Velocidade baixa para locais de pouca iluminação e onde não temos muito movimento, caso o contrário a foto ficará com rastros, indicando o movimento ( ás vezes usamos isso justamente pra mostrar o movimento).
Como usar tudo isso na hora de fotografar no modo manual???? Como fazer a tal da Fotometria?
Primeiramente, quase todas as maquinas fotográficas modernas possuem ótimos fotômetros, que são aparelhos que lêem a luz que reflete (em alguns casos as que incidem) do objeto a ser fotografado e te dá a medida pra regular a máquina na melhor condição. E que condições são essas? ISO, Abertura de Difragma e Velocidade de Obturação
...era o meu grande medo (o meu mesmo, Jorge L. Gazzano). Como vou usar tantos parâmetros e selecionar tudo sem perder a foto? Nesse momento você pode desanimar e falar: Deixa pra lá, só vou fazer no automático mesmo. Não faça isso, o modo manual não é tão complicado assim e garanto que compensa. Você verá a melhora logo nas primeiras fotos.
Vamos lá. Lembra do ISO...é o primeiro a selecionar e último a trocar. Bom, um a menos. Escolha o melhor, pra claro, dia de sol, nublado, interno...enfim, provavelmente você já leu alguma coisa sobre ISO e o manual de sua máquina deve ter alguma tabela que indique qual ISO é melhor para cada situação. Vamos supor um dia de sol, céu claro, super luminoso. Você não vai precisar de um ISO que se sensibilize com pouca luz. Porque? Porque você tem muita luz e quanto menor o valor ISO, mais “bonita” fica a foto...menos granulada (ruído), mais saturada de cores e detalhes. Beleza, agora só temos dois parâmetros pra selecionar.
Segundo, vamos ver que abertura de diafragma iremos usar, isso com base no tipo de nitidez que queremos. Se queremos fundo desfocado, usamos uma abertura maior (f menor), lembrando que desta forma, mais luz entra, então teremos que compensar esse excesso na velocidade. Se quisermos um fundo mais nítido, usaremos uma abertura menor (f maior), compensando a luz com uma velocidade menor. Isso tudo com relação à quantidade de luz.
Terceiro, Velocidade de disparo. Esse parametro é que alteramos com mais frequencia para compensar a abertura. Então, se muita abertura, velocidade maior, pra entar menos luz. Se pequena abertura, velocidade menor, pra entrar mais luz, tudo isso com relação à tempo de luz.
Como fazer a fotometria.
Toda máquina quando operada seja no modo manual ou no automático, indica quais foram os valores usados pra fazer determinada foto. São os iténs que vemos na foto, nas suas propriedades. Tomemos como exemplo a foto abaixo para análise:
Velocidade 1/100
Abertura f/4,5
ISO 80
Filtro Polarizador Cinza
Filtro UV
Podemos dizer que a escolha de ISO 80 se deu pelo fato de termos boa iluminação e a cor do prato refletir bem a luz. Primeira escolha – ISO
Abertura de f/4,5 pode ser considerada até grande ou intermediária, pois no caso da Sony H9, a abertura varia de 2,7 à 8,0, então, considero intermediária. Algumas máquinas possuem abertura até F/22. Dessa forma o foco fica mais concentrado na gema e na primeira borda do prato. Esse foi o segundo parâmetro.
Resta então a velocidade, que nesse caso foi baixa devido ao uso de filtro Polarizador (que tira reflexo), que é na cor cinza. Dessa forma ele toma alguns pontos na velocidade ou na abertura, depende da qual o fotógrafo escolhe. Sem o polarizador, essa foto seria feita com velocidade de 1/500, ou seja, disparo bem rápido.
E como saber como ajustar tudo isso?
Simples, a máquina indica pelo fotômetro. Quando se regula a máquina no modo manual e pressionamos de leve o botão de disparo, ela faz o foco (AF) e mostra a medida do fotômetro. Algumas mostram por uma régua de EV (Canon), outras mostram as medidas no canto inferior direito (Sony). Com o Iso fixado, basta que deixemos o ponteiro do fotômetro no zero, que nossa foto
sairá com a exposição adequada, nem escura nem clara, no ponto. A figura abaixo dá uma base de como essa régua funciona.
A foto, pra ficar na medida exata da fotometria, deve ficar com EV = 0. Se ficar com valores EV negativos, ficará mais escura (subexposta), Se ficar com EV positivo, ficará mais clara (superexposta). Então o segredo é, zerar o ponteiro do EV.
Vale lembrar que na Canon, o controle da fotometria se apresenta como uma régua. Já na Sony (H9) ela mostra o EV no canto inferior direito, com seus respectivos valores de correção, sendo EV negativo ou EV positivo. O ideal sempre é ajustar velocidade e abertura deixando o EV = 0
Aí é que aqueles parâmetros todos são alterados, ou não. O primeiro a ser alterado pra tentar zerar o EV é a Velocidade. Se zerar, ótimo, é só disparar. Se não zerar apenas na velocidade, modifique o valor de abertura. Quase sempre conseguimos fazer a foto com apenas esses 2 parâmetros. Se ainda não der, no caso de muito pouca luz mesmo, mude o valor ISO, mas esse não é aconselhado, porque cria parâmetros de comparação nas fotos, pois teremos fotos com ISO e detalhamentos diferentes, conforme já mencionado.
Daí vemos que não precisamos mudar os 3 parâmetros todas as vezes que vamos fotografar. Geralmente, num dia claro, por exemplo, fotografa-se mudando apenas a velocidade de obturação, de forma rápida e sem complicação alguma. Sabendo fazer a fotometria exata, as fotos sempre sairão com exposição correta e por ventura, um retrabalho em edição será menos necessário. Lembrando que tudo isso fica por conta do fotógrafo. Muitos preferem fotos mais escuras, outros, claras. Esse manual (nossa, promovi esse texto à manual) serve de base pra se fazer a fotometria correta. Tudo o que vir depois fica por conta dos dotes artísticos de quem fotografa e cria seus próprios efeitos. Vale lembrar também que as modernas máquinas fotográficas possuem seleções para diferentes modos de luz, como Dia Claro, Nublado, Sombra, Luz de Tungstênio e outras, que se não selecionados de forma correta, farão com que as fotos apresentem cores fora do padrão real. Nas deixe nunca de ler o manual de operações de sua máquina para tirar o melhor proveito dela.
Entendida a fotometria básica, podemos falar no Uso das Prioridades – Prioridade de velocidade e Prioridade de abertura.
Se você está procurando saber sobre fotometria, provavelmente sua máquina fotográfica dispõe de recursos como prioridade de abertura ou prioridade de velocidade. Vamos à eles:
Prioridade de Abertura.Já sabemos que quanto menor o número de f (H9 de 2,7 à 8,0) maior é nossa abertura e mais luz chega ao sensor. Esse é o fundamento da coisa toda. Mas quando e porque usamos?
1 – quando temos pouca ou muita luz.
2 – quando queremos evidenciar o primeiro plano e borrar o fundo, ou mesmo quando queremos que tudo na foto fique nítido, como primeiro e segundo planos.
Situação 1 – quando temos pouca luz, podemos ajustar a prioridade de abertura para a maior abertura possível, dessa forma, teremos mais luz chegando ao sensor. Quando temos muita luz, podemos fazer o contrário. Fechamos a abertura e fazemos que menos luz entre. Detalhe. Quando escolhemos e travamos uma prioridade, como abertura, por exemplo, a máquina regula automaticamente os outros parâmetros, como velocidade e ISO, se o modo ISO estiver em auto.
Situação 2 - O mais interessante na prioridade de abertura. Podemos escolher o foco de forma seletiva. O que isso quer dizer? Que podemos focalizar o primeiro plano e borrar o fundo. Podemos borrar o primeiro plano e focalizar o fundo....podemos fazer com que tudo saia em foco. Como fazemos isso? Simples. Se quiser que o primeiro plano fique em evidência, como em um retrado, onde aparece a pessoa e o fundo borrado, uso a maior abertura possível...ou o menor número f. Se quero que tudo fique com nitidez, com numa paisagem, onde todos os planos aparecem, uso o menor abertura, ou seja, maior número de f. Os números podem varias de máquina para máquina. Selecionado isso, f maior ou f menor, a máquina ajusta os outros fatores automaticamente.
Prioridade de Velocidade.Como já vimos é a velocidade que acontece o disparo. Na H9 vai de 30 segundos até 1/4000 segundos.
Como e porque usamos.
1 – situações onde temos muita ou pouca luz, controlando dessa forma a quantidade de luz que entra em um período de tempo, sendo que com baixa velocidade precisaremos provalvelmente de um tripé.
2 – Quando precisamos de fotos disparadas de forma rápidas para capturarmos e congelarmos movimentos, ou fotos mais lentas, justamente pra mostrar esses movimentos, com partes até mesmo “borradas”.
Sutiação 1 – com muita luz, no modo velocidade, podemos fazer com que pouca luz entre, aumentando a velocidade de abertura e fechamento do obturador (nas máquinas com obturador).
Com pouca luz, aumentamos a exposição com o aumento de tempo de abertura e fechamento. Dessa forma, mais luz em um espaço de tempo maior entra. Vale lembrar que fotos até com velocidades 1/60 ou 1/40, geralmente saem sem tremer. Abaixo disso é aconselhado um apoio ou tripé.
Situação 2 - O uso mais interessante da velocidade - Fotos de ação, se não fotografadas com velocidades grandes, terão as imagens tremidas ou borradas. Então fica a dica, sempre que formos fotografar esportes ou movimentos de ação, fotografamos com velocidades mais altas, no modo priorioridade de velocidade (isso não é regra....mas ajuda na hora H). Exemplo desse modo – Foto de Beija Flor, Carros de Corrida. (existe também o Panning, mas não vamos falar dele agora)
Do outro lado, temos a situação onde queremos que o movimento fique aparecendo, como um carro passando, ou luzes que riscam quando os carros passam. Nessa foto, usamos uma velocidade menor. Com isso deixamos os rastros dos carros, motos, corredores, ou coisa do tipo. Exemplo dessa aplicação: Fotos Urbanas com avenidas cheias de carros em movimento, onde as luzes aparecem como riscos.
Modo medidor do Fotômetro.
Agora que sabemos fazer a fotometria básica, usar os modos manuais e as prioridades, uma forma de melhorar esse recurso, é estar atento ao modo de medição. O que é isso? O fotômetro define qual é o motivo que ele vai usar para fazer a medição. No modo multi, o fotômetro mede várias áreas para fazer a medição de luz, dessa forma ele equaliza mais a exposição.
No modo centro, o fotomêtro mede com base nessa definição. Mede a luz do centro do seu quadro.
No modo ponto, ele mede a luz em um ponto estabelecido pelo fotografo.
Aplicação: Modo multi. Foto noturna de cidades, ou panorâmicas onde temos várias luzes. Dessa forma ele mede e faz um balanço da Exposição. Se não fizermos assim, o fotômetro verá a luz mais forte e fará a fotometria por ela.
Modo Centro: Mede a luz no centro do quadro, por opção e definição da foto que o fotográfo quer fazer.
Modo Ponto: Imagine uma flor branca, que você quer fotografar e deixar o branco mais em evidência, com o fundo mais escuro. No modo ponto, você aproxima a câmera da parte branca, faz a fotometria, afasta-se de novo e fotografa. A flor vai ficar branca, de acordo com a fotometria feita e o fundo ficará escuro, dando dessa forma mais realce à flor (esse é apenas um exemplo).
Acredito que com essas informações em mente, nossas fotos sairão com muito mais qualidade e harmonia.
Existem muitos outros itens a serem descritos, como escolhas de luz corretas, modo P&B, normal, Cores mais vibrantes, e outros, mas todos esses ficam por conta do gosto do fotógrafo.
Vale lembrar que todas as fotos merecem ser Editadas, seja num editor mais sofisticado como um PhotoShop ou em um mais simples, como o Picasa (ambos disponíveis na internet). Comumente, essas edições deixam as fotos mais charmosas. Da mesma forma que um homem faz a barba, corta o cabelo e apara as unhas... a mulher faz maquiagem (são edições que fazemos em nós mesmos na tentativa de ficarmos menos feios...kkkkkk)...a edição veio pra colaborar com a fotografia. Bobeira achar que foto perfeita é sem edição... que Photoshop não é pra ser usado.
Com isso, espero Ter ajudado nas fotos e fico por aqui....
Abraços a todos,
Jorge L. Gazzano
Nikon D80, Sony H9, P72 e Samsung Espio 105
http://www.flickr.com/photos/jorgelgazzano/Fotografia de Eventos
Links...
http://superdownloads.uol.com.br/download/188/picasa/Editor do google...